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18/12/2018

Osteoporose: ossos fortes desde a infância

Brasília, 12 de dezembro de 2018 – A osteoporose, doença que faz com que os ossos se tornem mais porosos, menos densos e mais propensos a fraturas, tem sido denominada “doença pediátrica com consequências geriátricas”, porque a fase crítica de formação da matriz óssea de um indivíduo ocorre durante toda a infância e dura até o final da puberdade, com pico de massa óssea por volta dos 25 anos (variando conforme o gênero); logo, a massa óssea estabelecida na infância e adolescência é um importante fator mediador da saúde esquelética ao longo da vida. Os hábitos de saúde que as crianças estão formando agora podem fazer, ou literalmente “quebrar”, seus ossos à medida que envelhecem.

Segundo Ana Paula Del’Arco, nutricionista e consultora da Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos) felizmente, há muitas coisas que as pessoas, em todos os estágios da vida, podem fazer para a manutenção da qualidade dos ossos, especialmente na infância e adolescência, como incorporar na dieta alimentos que são ricos em cálcio e vitamina D, como o leite e produtos lácteos que também fornecem outros minerais e vitaminas necessários ao organismo, além da prática regular de atividade física.

Ossos saudáveis começam na infância

Os ossos crescem e se desenvolvem durante a infância, ganhando massa e força. A massa óssea adquirida enquanto jovens determina a saúde esquelética para o resto da vida. A equação é simples, quanto mais compacta for a massa óssea após o final da adolescência, mais proteção teremos contra a perda de massa óssea depois. “Outros fatores ao longo da vida de uma pessoa podem predispor ao aparecimento da osteoporose, como por exemplo, a interrupção do consumo adequado de cálcio”, pontua Ana Paula.

Até aproximadamente os 6 anos de idade (idade pré-escolar), a alimentação de uma criança é caracterizada pela fase láctea, na qual o leite (principal fonte de cálcio da alimentação) é parte fundamental da nutrição. Nesta fase, as crianças estão em pleno desenvolvimento, e qualquer deficiência nutricional pode ser grave e afetar definitivamente o desenvolvimento de algum sistema orgânico.

O consumo de leite e lácteos é muito importante também na adolescência para o desenvolvimento e a consolidação da matriz óssea, garantindo a dureza óssea e o crescimento sadio dos ossos, o que reduz o risco do desenvolvimento da osteoporose e outras doenças ósseas no futuro.

De acordo com Ana Paula, o cálcio presente nos lácteos e seus derivados é o nutriente mais importante para a saúde óssea, contudo outros nutrientes também são fundamentais e participam do processo, tais como a vitamina D, a vitamina K, o fósforo, magnésio, entre outros.

A vitamina D é sintetizada pela luz solar, sendo bastante importante a exposição à luz solar. Contudo, fontes alimentares de vitamina D também podem suprir as necessidades orgânicas. A falta de vitamina D na dieta pode causar raquitismo, uma doença óssea que se caracteriza pelo “amolecimento dos ossos”.

A prática de esportes e exercícios físicos para pessoas de todas as idades é também fundamental para a prevenção da osteoporose. O exercício de sustentação de peso durante a adolescência é essencial para atingir a força óssea, tais como caminhar e correr, assim como esportes coletivos como futebol e basquete, todos com orientação de um especialista.

“O leite é um alimento único, com uma matriz nutricional complexa, sendo a relação entre seus nutrientes e componentes capaz de entregar inúmeros benefícios ao organismo, desde contribuir com uma dieta equilibrada e saudável, até auxiliar na prevenção de doenças como osteoporose, eventos cardiovasculares, obesidade, entre outras”, finaliza a nutricionista.

 

Informações para a Imprensa: MSLGROUP Andreoli 
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Sobre a VIVA LÁCTEOS: É a Associação Brasileira de Laticínios que tem como missão promover o crescimento e a produtividade do setor, permitindo assim melhora do ambiente de negócios, ganhos de produtividade e aumento da competitividade no mercado interno e externo, por meio da promoção às exportações. É composta por fabricantes de produtos lácteos (ALIBRA, AURORA, AVIAÇÃO, CCA, CAROLINA, CASTROLANDA, CATUPIRY, CCGL, DANONE, DPA, DAVACA, EMBARÉ, FRIMESA, FRÍSIA, FONTERRA, ITALAC, ITAMBÉ, JUSSARA, KERRY, LACTALIS, MOCOCA, MONDELÉZ, NESTLÉ, OUROLAC, PIRACANJUBA, POLENGHI, PORTO ALEGRE, REGINA, SCALA, SCHREIBER, TIROLEZ, VIGOR, VERDE CAMPO E YAKULT) e associações do setor, como a ABIQ (Associação Brasileira da Indústria de Queijo) e a ABLV (Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida).