Destaque para a importação de leite em pó, que registrou 9 mil toneladas,
a menor dos últimos 14 meses
O ritmo de queda das importações foi o destaque de abril para o setor lácteo brasileiro. A análise é da Associação Brasileira de Laticínios – Viva Lácteos. “O total dispendido com as compras externas em abril, US$ 47 milhões, é o menor valor dos últimos 13 meses. Com isso, a tendência de recuo nas aquisições permanece. Esse cenário revela o registro de, praticamente, um semestre de reduções consecutivas com os dispêndios no exterior”, destaca Marcelo Martins, diretor executivo da Viva Lácteos. Segundo Martins, um termômetro deste fato é a importação de leite em pó. Em abril o montante vindo de outros países (9 mil toneladas) foi a menor quantidade internalizada dos últimos 14 meses, ou seja, fevereiro de 2016.
O saldo da balança comercial neste ano é deficitário em US$ 167,1 milhões, apesar de o faturamento ter apresentado resultado 10% melhor em relação ao mesmo período de 2016 (US$ 44 milhões em vendas em 2017, contra US$ 40 no ano anterior).
Com relação às exportações, as vendas para o mercado internacional, no mês de abril, recuaram para o patamar de US$ 5 milhões, ante os US$ 13 milhões de março, motivados principalmente pela queda na comercialização de leite condensado, mesmo sendo este item ainda o mais comercializado. Os números se equiparam ao mesmo cenário registrado em abril de 2016, quando foram embarcados US$ 5,6 milhões. Os principais destinos no primeiro quadrimestre foram Venezuela (US$ 8,15 mi), Arábia Saudita (US$ 5,28 mi) e Estados Unidos (US$ 4,98 mi).
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Sobre a Viva Lácteos
É a Associação da indústria de lácteos que tem como missão promover o crescimento e a produtividade do setor, permitindo assim melhora do ambiente de negócios, ganhos de produtividade e aumento da competitividade no mercado interno e externo, por meio da promoção às exportações. É composta por fabricantes de produtos lácteos (ALIBRA, AURORA, AVIAÇÃO, CAROLINA, CASTROLANDA, CAPRILAT, CATUPIRY, CCGL, DANONE, DPA, DAVACA, EMBARÉ, FRIMESA, FONTERRA, FRÍSIA, ITALAC, ITAMBÉ, JUSSARA, KERRY, LACTALIS, MOCOCA, NESTLÉ, OUROLAC, PIRACANJUBA, POLENGHI, PORTO ALEGRE, REGINA, SCALA, SCHREIBER, TIROLEZ, VIGOR, VERDE CAMPO E YAKULT) e associações do setor, como a ABIQ (Associação Brasileira da Indústria de Queijo) e a ABLV (Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida).