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12/07/2019

Ração humana contribui para uma dieta balanceada?

Brasília, 12 de julho de 2019 – Uma variedade de cores e texturas tem invadido os pratos dos brasileiros. São os alimentos saudáveis que estão (ou deveriam estar!) cada vez mais presentes nas refeições devido aos benefícios que trazem ao organismo e ao poder de prevenção e tratamento de doenças.  Mas é melhor consumir alimentos ou ração, que entrega uma determinada quantidade de nutrientes já calculada para o consumo do indivíduo?

Para Ana Paula Del’Arco, nutricionista e consultora da Viva Lácteos, embora o consumo de ração possa parecer mais conveniente e prático, pois saciaria de maneira mais equilibrada as necessidades biológicas e fisiológicas do organismo, alimentar-se é algo mais amplo, vai além destas necessidades. “A raiz da palavra dieta é díaita, uma palavra grega que significa modo de vida e não modo de comer. Então fazer uma boa alimentação engloba aspectos antropológicos, psicológicos, sociológicos e culturais de uma sociedade”, explica a especialista.

Por essa razão, a dieta é que deve ser equilibrada e variada para que alimentos com os mais diversos nutrientes sejam contemplados nas refeições, contribuindo para uma vida mais saudável. De acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a distribuição calórica de macronutrientes para um indivíduo saudável deve ser da seguinte forma: 55% a 75% de carboidratos, 15% a 30% de gorduras e de 10% a 15% de proteínas.

O conceito de alimento equilibrado é equivocado, pois o equilíbrio deve existir na dieta como um todo, constituída de diversos alimentos, onde cada alimento entrega nutrientes específicos e distintos. Os alimentos quando são consumidos isoladamente não entregam todo o equilíbrio nutricional da alimentação. A tentativa de classificar alimentos como equilibrados não é correta, pois neste cenário teríamos “alimentos-ração”.

Informações nutricionais acessíveis

Na tentativa de auxiliar o consumidor na hora da compra dos alimentos, muitos países têm divulgado informações nutricionais complementares em rótulos frontais, como selos de alerta ou semáforos que classificam os alimentos por cores. O objetivo seria informar os consumidores sobre a quantidade de determinados nutrientes que estes alimentos possuem, para que possam fazer escolhas mais conscientes dos produtos.

Se a finalidade da rotulagem é auxiliar os consumidores no entendimento da composição dos alimentos (que devem compor uma dieta equilibrada), um selo de alerta não ajudaria a entender o perfil nutricional dos alimentos, considerando que não existe um alimento equilibrado, mas sim uma dieta balanceada. “É fundamental promover a educação nutricional como ferramenta para oferecer e disseminar conhecimento, para que então as pessoas possam ter autonomia em suas escolhas alimentares”, complementa a nutricionista Ana Paula Del’Arco.

Informações para a Imprensa: MSLGROUP Andreoli

Tiago Varella – tiago.varella@mslgroup.com – (11) 3169-9331

Thais Thomaz- thais.thomaz@mslgroup.com – (11) 3169-9373

Camila Holgado – camila.holgado@mslgroup.com – (11) 3169-9322

Sobre a VIVA LÁCTEOS: É a Associação Brasileira de Laticínios que tem como missão promover o crescimento e a produtividade do setor, permitindo assim melhora do ambiente de negócios, ganhos de produtividade e aumento da competitividade no mercado interno e externo, por meio da promoção às exportações. É composta por fabricantes de produtos lácteos (ALIBRA, AURORA, AVIAÇÃO, BOM SUCESSO, CCA, CAROLINA, CASTROLANDA, CATUPIRY, CCGL, DANONE, DPA, DAVACA, DOREMOS, EMBARÉ, FRIMESA, FRÍSIA, FONTERRA, ITALAC, ITAMBÉ, JUSSARA, KERRY, LACTALIS, LATICÍNIOS HORIZONTE, MONDELÉZ, NESTLÉ, OUROLAC, PIRACANJUBA, POLENGHI, PORTO ALEGRE, REGINA, SCALA, SCHREIBER, TIROLEZ, VIGOR, VERDE CAMPO E YAKULT) e associações do setor, como a ABIQ (Associação Brasileira da Indústria de Queijo) e a ABLV (Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida).