imprensa

voltar
05/09/2019

Reeducação alimentar: equilíbrio ou restrição?

Brasília, 05 de setembro de 2019 – Na busca pelo ideal estético muitas pessoas aderem a dietas restritivas, excluindo grupos de alimentos com a finalidade de cortar calorias ou até mesmo algum nutriente que “ouviu falar” que pode ser maléfico para a saúde. Entretanto, a restrição alimentar pode causar danos à saúde por tirar do cardápio alimentos ricos em nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo.

“ A recomendação é que as pessoas passem por um processo de reeducação alimentar para que possam, com autonomia, escolher quais alimentos serão consumidos e em que quantidade”, explica Ana Paula Del’Arco, nutricionista e consultora da Viva Lácteos. A especialista acrescenta que mudanças de hábitos e organização da rotina são os primeiros passos para uma reeducação alimentar mais eficiente.

Uma das dicas é planejar o cardápio da semana, incluindo refeições baseadas no princípio da variedade alimentar. Uma dieta equilibrada é fundamental para garantir que o organismo receba todos os nutrientes e em quantidades necessárias.

Leis da Nutrição

Ana Paula Del’Arco esclarece que há Leis da Nutrição pautadas na variedade e no equilíbrio quantitativo e qualitativo das refeições para preconizar uma dieta saudável e garantir mais saúde. Essas leis foram estruturadas pelo médico e professor argentino Pedro Escudero, reconhecido internacionalmente pelo trabalho acadêmico que desenvolveu na área da nutrição. Elas estão divididas em quatro categorias:

– Lei da Quantidade: refere-se ao total calórico consumido e à quantidade de nutrientes ingeridos, que devem suprir as necessidades, sem excessos e sem deficiências;

– Lei da Qualidade: refere-se aos nutrientes necessários para o adequado funcionamento do organismo, devendo as refeições serem variadas com todos os grupos alimentares;

– Lei da Harmonia: se traduz pelo equilíbrio, onde deve haver distribuição e proporcionalidade entre os nutrientes, para otimizar a absorção, metabolização e ação dos nutrientes no organismo;

– Lei da Adequação: clama-se pelo respeito à individualidade, onde deve haver a adequação da dieta às necessidades de cada indivíduo, de cada ciclo da vida, do estado fisiológico e de saúde, além de respeitar os hábitos alimentares e as condições socioeconômicas e culturais de cada indivíduo.

Doce, mas saudável

O paladar doce faz parte não só da alimentação, mas da cultura e da memória afetiva das pessoas, desde a amamentação, em que o leite materno é o primeiro alimento consumido pelo ser humano e tem sabor doce. Desde cedo as papilas gustativas estão aptas ao paladar doce, sendo os demais aprimorados com o tempo.

Na dieta balanceada, o sabor doce não precisa ficar de fora. Reduzir a quantidade de açúcar do café, consumir sucos de frutas naturais sem adição de açúcar e comer doce moderadamente são atitudes que contribuem para a manutenção da saúde do corpo.

Se consumido em excesso, o açúcar impacta negativamente, causando obesidade e doenças crônicas não transmissíveis, que já são observadas com mais frequência desde a infância.

Reeducação alimentar na pauta de políticas públicas

Os alimentos com paladar bem doce já são bastante aceitos pelos consumidores brasileiros e essa aceitação acaba influenciando na formulação de produtos industrializados. Então para reeducar o paladar e a alimentação, Ana Paula Del’Arco acredita que é necessário criar políticas públicas focadas na educação nutricional.

“Uma das ações cabe ao setor produtivo de alimentos, que deve se organizar e pactuar com acordos intersetoriais para a redução do teor de açúcar dos alimentos, com o objetivo de alterar os hábitos alimentares de toda uma população para interferir positivamente na saúde das pessoas. Contudo esta ação não pode e não deve ser isolada, devendo haver ações concomitantes de educação nutricional, para que a aquisição de conhecimento possa impactar efetivamente na mudança dos hábitos das pessoas”, finaliza a nutricionista.

Informações para a Imprensa: MSLGROUP Andreoli

Tiago Varella – tiago.varella@mslgroup.com – (11) 3169-9331

Thais Thomaz- thais.thomaz@mslgroup.com – (11) 3169-9373

Camila Holgado – camila.holgado@mslgroup.com – (11) 3169-9322

Sobre a VIVA LÁCTEOS: É a Associação Brasileira de Laticínios que tem como missão promover o crescimento e a produtividade do setor, permitindo assim melhora do ambiente de negócios, ganhos de produtividade e aumento da competitividade no mercado interno e externo, por meio da promoção às exportações. É composta por fabricantes de produtos lácteos (ALIBRA, AURORA, AVIAÇÃO, BOM SUCESSO, CCA, CAROLINA, CASTROLANDA, CATUPIRY, CCGL, DANONE, DPA, DAVACA, DOREMOS, EMBARÉ, FRIMESA, FRÍSIA, FONTERRA, ITALAC, ITAMBÉ, JUSSARA, KERRY, LACTALIS, LATICÍNIOS HORIZONTE, MONDELÉZ, NESTLÉ, OUROLAC, PIRACANJUBA, POLENGHI, PORTO ALEGRE, REGINA, SCALA, SCHREIBER, TIROLEZ, VIGOR, VERDE CAMPO E YAKULT) e associações do setor, como a ABIQ (Associação Brasileira da Indústria de Queijo) e a ABLV (Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida).